Durante exatamente um mês, o leste da Ilha se transformou em um celeiro de eventos que englobou cultura, consciência ambiental, esportes e gastronomia. Tudo dentro da 7ª edição do Festival Viva a Lagoa, encerrado na última terça-feira (30) em um local simbólico – praticamente sobre as águas da Lagoa da Conceição. O momento congregou a reunião semanal da Diretoria Executiva da Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF), no Boni Restaurante, e logo à frente, em uma balsa, a apresentação dos músicos Moriel, Chico Martins e Gerry (Dazaranha), apresentados pela atriz Joana Felício e seu personagem manezinho, Claudety.
“Foi o maior já realizado, graças a uma equipe unida e aguerrida para fazer tudo acontecer”, disse Thiago Araújo, diretor da Regional Lagoa da ACIF, lembrando que o Viva a Lagoa marcou um momento de superação, não somente pela pandemia. “Houve a tragédia de 25 de janeiro, com o rompimento do lago artificial que recebe efluente da estação de tratamento de água, representando perdas aos moradores e o depósito de toneladas de resíduos na Lagoa. A população foi prontamente atendida pela ACIF e pela Associação dos Moradores da Lagoa da Conceição (Amola)”
Rodrigo Rossoni, presidente da entidade, enfatizou que “o Viva a Lagoa é mais que uma série de eventos, mas um movimento indispensável no calendário de Floripa, desenvolvendo a economia e colocando em evidência um dos maiores ativos turísticos de Santa Catarina e do Brasil”. Araújo completou que, desde o triste momento, foi criada uma corrente para unir o empresariado da região junto ao festival. “Resultando também em um estudo ambiental para a recuperação do ecossistema local, contratado pela ACIF e doado ao município”.