Os brechós existem há muito tempo, mas nunca ganharam tanta relevância no mercado de moda. Mas agora, no lugar das lojas de rua com itens vintage sem etiqueta, surgem marketplaces online de luxo e revenda estruturada de peças atuais.
A moda second hand consiste em vender roupas usadas ou seminovas por meio de uma curadoria que engloba faixas de preço, estilo e alinhamento à identidade da marca. Trata-se de criar e ressignificar peças selecionadas com afetividade, a fim de promover uma moda sustentável e que faça sentido para o público-alvo.
O mercado de segunda mão ganhou bastante visibilidade no Brasil por conta dos brechós, tanto físicos quanto online. Isso porque o second hand expressa, além de uma posição frente às questões ambientais, o resgate de uma estética vintage (que está bem em alta), com a venda de peças produzidas nos anos 1960, 1970 e outras décadas.
Ou seja, o consumidor não está apenas adquirindo uma roupa vintage, mas alimentando toda uma cadeia que, além de esteticamente nostálgica, promove a economia circular, valoriza a localidade, preserva o meio ambiente e incentiva um consumo mais consciente.
O conceito de moda circular baseia-se nos princípios fundamentais da economia circular e do desenvolvimento sustentável, que seriam: preservar e aumentar o capital, otimizar a produção de recursos e fomentar a eficácia dos processos. A partir destes princípios, ela se diz respeito ao ciclo de vida de um produto, ou seja, desde o seu design até o final de sua vida útil, passando por sua produção e o usuário. A moda consciente questiona a maneira em que as roupas são feitas, usadas e reutilizadas.
A geração Z (nascidos entre 1995 e 2015), mais atenta às questões do meio ambiente, é a responsável por arrancar qualquer resquício de preconceito que ainda pudesse existir em relação ao hábito de comprar em brechó. O fato de serem jovens nativos digitais foram essenciais nessa mudança de paradigma.
Fica a dica: ter o apoio de redes sociais, de site e/ou de venda e atendimento via chat online podem ser decisivos para o sucesso do negócio, caso você esteja pensando em empreender por este caminho. Vale saber que, no Brasil, a abertura de estabelecimentos que vendem usados aumentou 48,58% nos seis primeiros meses dos anos de 2020 e de 2021 – o maior número em seis anos, segundo o Sebrae.
Uma das vantagem do second hand é a valorização dos mercados locais e de micro empreendedores. Já que donos de brechós dificilmente possuirão uma marca milionária, com estoques inacabáveis e alto fluxo de caixa, pois também investem na curadoria de peças de forma sustentável e consciente.
Alguns locais de second hand com uma curadoria mega especial e escolhida a dedo, que você encontra aqui em Florianópolis são:
Bold Not Old
https://www.instagram.com/bold.not.old/
Fashion Nomade
https://www.instagram.com/fashionnomade/
Like New Desapego de Luxo
https://www.instagram.com/likenew.desapegodeluxo/