Dia do Cinema Brasileiro: 8 filmes nacionais para assistir

Hoje é celebrado o Dia do Cinema Brasileiro. A data foi escolhida porque remete àquele que teria sido o primeiro dia em que foram feitas imagens a partir da tecnologia do cinematógrafo no Brasil, em 1898. 

Dos mais antigos aos lançamentos, selecionamos alguns filmes que você precisa ver pelo menos uma vez na sua vida. Confira:

Cidade de Deus 

cidade de deus

Direção: Fernando Meirelles.

Considerado um dos filmes nacionais contemporâneos mais populares internacionalmente, Cidade de Deus é um relato forte sobre a realidade de uma das favelas mais perigosas do Rio de Janeiro.

A trama é baseada no romance de Paulo Lins e retrata como o crime organizado se desenvolveu na Cidade de Deus, construída durante os anos 60. Em meados de 1980, a favela atingiu o auge da criminalidade, retratado através da guerra firmada entre o famigerado Zé Pequeno e o “heroico” Mané Galinha.

Carandiru: O Filme

carandiru

Direção: Hector Babenco.

Outro grande sucesso do cinema nacional, Carandiru: O Filme é uma adaptação do livro Estação Carandiru, escrito pelo médico Drazio Varella, e que mostra um pouco da dura realidade das carcerárias do Brasil.

A trama se foca no trabalho de Varella na prevenção da AIDS nesta extinta Cada de Detenção, local onde ocorreu um massacre em 2 de outubro de 1991, quando mais de 100 presos foram mortos de forma brutal pela polícia.

O Auto da Compadecida

auto da compadecida

Direção: Guel Arraes.

Baseado na peça teatral “Auto da Compadecida“, do romancista brasileiro Ariano Suassuna, de 1955, esta premiada comédia dramática é outro filme que não pode faltar na sua lista de produções nacionais.

O enredo é ambientado no sertão nordestino, se apropriando dos personagens típicos das histórias de cangaceiros, e retratando uma aventura de amor e redenção.

As frases de João Grilo (Matheus Nachtergale) e Chicó (Selton Mello) se tornaram icônicas para uma geração!

Macunaíma

Macunaíma

Direção: Joaquim Pedro de Andrade.

Baseado na obra homônima de Mário de Andrade, acompanhamos as aventuras de Macunaíma, um anti-herói preguiçoso que nasce negro e depois vira branco. Uma comédia clássica da literatura nacional e que foi esplendorosamente adaptada para a sétima arte!

Em 2015, este longa entrou para a lista dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos, feita pela Abraccine.

Que Horas Ela Volta? 

que horas ela volta

Direção: Anna Muylaert.

Um premiado drama que retrata os conflitos e desigualdades da sociedade brasileira entre empregadas domésticas e seus patrões de classe média.

Para exemplificar a temática do filme, este se foca na personagem de Val (Regina Casé), uma pernambucana que se mudou para São Paulo em busca de melhores condições de vida para a sua filha. No entanto, quando esta decide viver com a mãe na casa dos patrões, começam a ficar evidentes os preconceitos e diferenças impostas entre as classes sociais.

Foi eleito pela Abraccine como um dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos, principalmente devido ao teor da sua crítica social.

Tropa de Elite

Direção: José Padilha

Vencedor do Urso de Ouro em 2008, Tropa de Elite marcou época e gerou muita discussão. Será o Capitão Nascimento (interpretado por Wagner Moura) um herói? O filme faz apologia da tortura e outras práticas criminosas por parte de agentes do Estado? Seja como for, o filme é eletrizante e imperdível para quem gosta de um bom filme de ação.

Dona Flor e seus Dois Maridos

Hassum faz farmacêutico metódico e conservador em 'Dona Flor' | VEJA

Direção: Bruno Barreto

Adaptação do romance de Jorge Amado, publicado 10 anos antes, a famosa história do triângulo amoroso entre Dona Flor (Sônia Braga), o farmacêutico Madureira (Mauro Mendonça) e o fantasma do malandro Vadinho (José Wilker) arrastou multidões aos cinemas nos anos 70, transformando-se num dos maiores sucessos de bilheteria de todos os tempos do cinema nacional.

Bacurau

Bacurau' tem transmissão online grátis no YouTube; como assistir ...

Direção: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

O longa se passa em um futuro próximo e gira em torno de um povoado que se vê assombrado por estranhos fenômenos. Literalmente apagada do mapa, a comunidade isolada, que vive utópica convivência entre as diferenças, se vê ameaçada por violentos invasores estrangeiros. O utópico e diversificado povoado do sertão carrega uma simbologia e um tom político por vezes sutil, por vezes explícito, ao mostrar a ameaça de violentos invasores estrangeiros. O longa conquistou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes de 2019 e concorreu ao Melhor Filme Internacional do Oscar de 2020.