Endometriose: entenda a doença que atinge Anitta e pode causar infertilidade

Nesta última quinta-feira a Cantora Anitta, usou suas redes socais, para relatar que passará por uma cirurgia após ser diagnosticada com endometriose. A cantora não especificou a data, mas disse que o procedimento já está agendado.

Em uma publicação no Twitter, contou como descobriu a doença e ainda aconselho as fãs. “Pesquisem, galera. A endometriose é muito comum entre as mulheres. Tem vários efeitos colaterais, em cada corpo de um jeito. Podem se estender até a bexiga e causar dores terríveis ao urinar. Existem vários tratamentos. O meu terá que ser cirurgia”, disse a cantora

O que é a Endometriose?

É uma doença inflamatória, que afeta as células do endométrio – que é o tecido que reveste o útero – que ao invés de serem expelidas durante a menstruação, acabam se movimentando para o sentido oposto e ficam em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexigas, onde retornam a se multiplicar e a sangrar.

Essa doença afeta cerca de seis milhões de brasileiras, de acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, e de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva (dos 13 anos aos 45).

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade – quase 40% das mulheres que possuem endometriose são inférteis. Existem casos de mulheres que sofre com dores intensas, mas também é possível não sentir nenhum tipo de desconforto. Entre os sintomas mais comuns, estão:

  • Cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação;
  • Dor durante as relações sexuais;
  • Dor na região pélvica;
  • Fadiga e exaustão;
  • Sangramento menstrual intenso ou irregular;
  • Dor e sangramento intestinais ou urinárias durante a menstruação;
  • Dificuldade para engravidar e infertilidade.

A endometriose não tem cura, sendo uma condição crônica. Porém, os sintomas sessam depois da menopausa, devido ao declínio dos hormônios ligados ao endométrio. Mas existem tratamentos para combater a dor, já que sentir dor não é normal. Procure um ginecologista para diagnosticar, quanto mais cedo iniciar o tratamento melhor.