Modelo de cinema virtual atrai empresas do setor no Brasil

Há alguns dias, redes de cinema começaram a usar o Cining, um novo modelo de exibição para o mercado das telonas. O projeto permite que as empresas de cinema tenham sua própria sala de exibição online.

Fundada por Carlos Hansen, presidente e CEO da distribuidora de cinema chilena BF Distribution, a iniciativa chegou ao Brasil a partir da Paris Filmes, distribuidora responsável pelo lançamento do serviço no país, em sociedade com a BF Distribution, distribuidora presente em grande parte da América Latina.

Amigos de Hansen, Marcio Fraccaroli, da Paris Filmes, e Eckehardt Von Damm, da mexicana Corazón Films, se juntaram-se ao projeto, que iniciou recentemente no Brasil. Por aqui, o Cining já foi adotada por empresas como Cinemark, Kinoplex, Cineflix, Cineart, Centerplex, Cinemais, Cinemaxx Cinemas, Circuito Cinemas, Grupo Cine, Topázio Cinemas, Moviemax Cinemas, Multicine Cinemas, CineA, Cinemagic, além dos sites Ingresso.com e Velox Tickets.

Todos os filmes serão ofertados para todos os exibidores que estão utilizando o serviço do Cining. Cada filme tem sua data, assim como no cinema tradicional, mas cada exibidor decide o que estará ou não disponível para o consumidor em sua sala online. Por enquanto a plataforma se mantém apenas com o valor dos ingressos e não há publicidade.

O lançamento exclusivo custa R$ 24,90, e o filme que já teve sua estreia nos cinemas físicos tem o valor de R$ 9,90. O conteúdo adquirido dá direito a até três reproduções em um período de até 72 horas e pode ser assistido através do aplicativo Cining disponível para Apple TV, Ipad, Fire Stick, Roku e pela web. Os ingressos são adquiridos no site das redes de cinemas parceiras ou de vendas de tickets, e é feito digitalmente por meio de um PIN.