“Esta sou eu por inteiro, sem filtros, pela primeira vez.” É dessa forma que a própria Michelle Obama anuncia, no trailer, o que se pode esperar do documentário Minha história, que estreia hoje na Netflix.
O filme acompanha a ex-primeira-dama americana em turnê por 34 cidades, no ano passado, para divulgar sua autobiografia. As cenas mostram Michelle em visitas a escolas públicas com estudantes emocionadas, apresentações em estádios abarrotados e conversas com personalidades como Oprah Winfrey.
Entre as imagens das visitas aparecem fotos e vídeos antigos, desde a infância de Michelle no bairro de South Side, em Chicago, passando pelos corredores da Universidade Princeton, até o encontro em um escritório de advocacia com um estudante de Direito chamado Barack Hussein Obama II.
Assim como no livro, a curiosidade maior é sobre sua vida ao lado de Barack Obama na Casa Branca, entre 2009 e 2017. O título no original tanto do livro como do filme, Becoming, algo como “Transformando-se” na tradução, é bem mais adequado. Afinal, é disso que se trata: da transformação de Michelle.
A emoção dá o tom, das imagens à trilha sonora. Michelle levanta duas bandeiras, bastante caras no mundo de hoje: a emancipação feminina e a luta contra a desigualdade racial. Seu passado, como descendente de escravos, é constantemente lembrado.
A biografia de Michelle foi um enorme sucesso desde seu lançamento, com mais de dois milhões de exemplares vendidos nas duas primeiras semanas. Até hoje, mais de 11 milhões de cópias já foram distribuídas. Não se espera nada diferente do documentário.